segunda-feira, 31 de agosto de 2015

ASSEMBLEIA ESTADUAL DE GREVE

SINDPREVS
CONVOCATÓRIA

ASSEMBLEIA ESTADUAL DE GREVE
QUARTA-FEIRA,DIA 2 DE SETEMBRO/2015  
14 HORAS – Local: Auditório do SESC DA ESQUINA
Rua Visconde do Rio Branco, 969, centro - Curitiba, PR

Os trabalhadores do Seguro (INSS) e Seguridade Social (SAÚDE E TRABALHO) constroem uma GREVE HISTÓRICA desde o dia 7 de julho. Estamos enfrentando duros ataques do governo que insiste em apresentar a mesma proposta de 21,3% em quatro anos, proposta esta amplamente rejeitada pelos trabalhadores em seus fóruns de discussão.
O INSS determinou o Corte de Ponto para intimidar os servidores que não caíram nesta armadilha e continuam em greve até que seja efetivada uma negociação satisfatória e que contemple nossas reivindicações gerais e específicas, mas isso só irá ocorrer se mantivermos esta mobilização intensa nas cidades e em Brasília, pressionando as chefias nos locais de trabalho e realizando ATOS PÚBLICOS DE GREVE expondo à população a nossa situação.
Para discutir estas questões estamos CONVOCANDO os trabalhadores do INSS, Saúde e Trabalho para participarem de ASSEMBLEIA ESTADUAL DE GREVE a se realizar no dia 2 de setembro/2015, a partir das 14 horas, no auditório do SESC, Rua Visconde do Rio Branco, 969, em Curitiba, PR, para tratar da seguinte PAUTA:

01) INFORMES:
- Processo de Negociação;
- Proposta do governo;

02) AVALIAÇÃO DE CONJUNTURA - PLANO DE LUTA:
- Avaliação de Greve/Encaminhamentos;
- Avaliação da Proposta do Governo;

03) ELEIÇÃO DE DELEGADOS;

04) ASSUNTOS GERAIS;

COMANDO DE GREVE

OBS: É importante que sejam realizadas reuniões nos locais de trabalho para eleições de delegados à ASSEMBLEIA, os quais devem entrar em contato com o sindicato para providenciarmos o translado até Curitiba.

SESC DA ESQUINA - Fone (41) 3304 22 22
Jamais conquistamos nada sem lutar!!!

Av. Jorge Casoni, 2575 – Londrina, PR - CEP 86010-250 FoneFax (43) 3321-3814 e-mail:  sindprev@sercomtel.com.br  -
Av. Marechal Deodoro, 500 Cj. 155 – Curitiba, PR - CEP 80010-911 FoneFax (41) 3233-9389 e-mail: sindprevspr@onda.com.br  
   www.sindprevspr.org.br

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Ato na Gerência do INSS em Londrina





https://www.youtube.com/watch?v=yJXgjtikivU


Outros Videos de atividades realizadas em Londrina

https://www.youtube.com/watch?v=AYkV-eYdJ5k


https://www.youtube.com/watch?v=eny7QXPKeo4


https://www.youtube.com/watch?v=k68Y8IaHYq0

Servidores federais ingressam com mandado de segurança para reverter corte de ponto


Cerca de 80 servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e dos ministérios da Saúde e do Trabalho ocupam a sede da Gerência Executiva do INSS de Londrina, na avenida Duque de Caxias, na manhã desta sexta-feira (28), em protesto ao corte de ponto dos grevistas. De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Saúde, Trabalho, Previdência e Ação Social do Estado do Paraná (Sindprevs), não houve pagamento de salários referente a julho. 

http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-39--304-20150828&tit=servidores+federais+ingressam+com+mandado+de+seguranca+para+reverter+corte+de+ponto


quarta-feira, 19 de agosto de 2015

ATO DOS SERVIDORES DO INSS DE CURITIBA E REGIÃO

ATO DOS SERVIDORES DO INSS DE CURITIBA E REGIÃO METROPOLITANA DE PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS NA PRAÇA SANTOS ANDRADE

Os servidores do INSS de Curitiba e Região Metropolitana, em greve, estão neste dia 19/08, a partir das 10:00 horas, na Praça Santos Andrade, prestando informações à população sobre as novas regras de aposentadoria por tempo de contribuição e outros benefícios da Previdência Social.
O evento ocorre das 10 às 15 horas, em barracas instaladas na Praça Santos Andrade, com material informativo sobre diversos benefícios prestados pelo INSS.

http://g1.globo.com/pr/parana/paranatv-1edicao/videos/t/curitiba/v/funcionarios-do-inss-fazem-mutirao-no-centro-para-amenizar-efeitos-da-greve/4405172/






terça-feira, 18 de agosto de 2015

Relatório da Reunião com a Direção Geral do INSS


Data: segunda-feira, 17 de agosto de 2015
Local: gabinete da presidência do INSS, em Brasília/DF

Participantes:

Pela FENASPS e Comando de Greve, dos estados DF, MG, PR, RJ, RN, RS, SP
Pelo Governo Presidente do INSS, Elisete Berchiol, Diretor de Gestão de Pessoas, José Nunes, procurador-chefe, Alessandro Stefanutto e a chefe de gabinete, Heloisa Henchel.

Nesta segunda-feira, 17 de agosto, 42° dia de greve, representantes do Comando Nacional de Greve da FENASPS se reuniram com a presidente do INSS, Sra. Elisete Berchiol, com o Diretor de Gestão de Pessoas do INSS, Sr. José Nunes, e com o Procurador Chefe do INSS, Sr. Alessandro Stefanutto, para solicitar esclarecimentos quanto à rubrica de codificação, bem como o desconto em si, apresentados nos contracheques dos servidores, visto que a greve ainda está em processo de negociação e que esta pauta é discutida sempre no final do processo de acordo.

Além disso, os descontos estabelecem uma situação de clara irregularidade já que estão feitos com códigos de falta injustificada e atrasos, o que não corresponde à realidade. Os servidores descontados estão em greve por tempo indeterminado desde o dia 7 de julho como foi reconhecido pelo INSS - adesão em torno de 30% - e é de domínio público, dada a repercussão não só na grande imprensa, como na própria ação da Diretoria do INSS via orientação do 135 e as próprias medidas buscadas junto ao STJ.

Os representantes informaram ainda que foram verificadas várias inconsistências e erros de informação como servidores em licença-saúde, licença-gestante e férias com rubrica 80001 de faltas e atrasos. Questionaram a postura da Presidência do INSS visto que, por várias vezes, em reuniões e vídeo conferências, foi informado que o INSS não faria o desconto enquanto houvesse negociação.

A Presidente do INSS informou que havia recebido ordem do Ministério do Planejamento para efetuar os descontos. Questionada sobre o código de Greve (137 Sisref e 01347 Siape), o Nunes informou que 80001 é o código de falta e atrasos e que a greve é considerada como falta, informando que não vai aparecer código de greve no contracheque.

Questionados sobre a falta de resposta aos ofícios enviados pela federação, ainda anteriores a greve, solicitando esclarecimentos sobre os serviços que o INSS considera essenciais, o Procurador-chefe informou que como há um processo judicial em andamento todas as questões serão discutidas no processo. Informou ainda que anexou ao processo todos os ofícios encaminhados pela Federação e que quem deve responder é a Ministra Relatora do STJ, Regina Helena Costa.

O Procurador Chefe disse ainda não entender qual a dúvida da Federação em relação aos serviços essenciais já que a lista anexada à liminar não deixa dúvidas, mas que, se há divergência cabe buscar explicação no processo, como a Fenasps fez.

Os representantes da Federação reiteraram a solicitação de resposta dos ofícios, em especial o entregue na reunião sobre os descontos. O Procurador Chefe respondeu que iria tomar as providências cabíveis.

Questionada sobre as negociações do INSS com os ministérios da Previdência e Planejamento a presidente informou que está fora de sua alçada qualquer negociação e intermediação, que agora tudo está sendo discutindo no processo e com o Ministério do Planejamento, e que o INSS não está autorizado e não tem governança sobre as negociações da greve.

Os representantes da Federação que participaram da reunião saíram indignados com a postura da Presidente, do Diretor de Gestão de Pessoas e do Chefe da Procuradoria e entendem que a Presidente não está preocupada com a greve, com os servidores e somente com o INSS frente à imprensa, e que não há por parte deles nenhuma vontade de ajudar nas negociações.

É evidente que a Diretoria do INSS busca de todas as formas fazer a greve retroceder. Diante da grande adesão ao movimento, lançou mão de armas para aterrorizar a categoria sem se importar com expedientes sem qualquer ética, criando um clima de desarmônico dentro da instituição. A resposta da categoria tem sido de ampliar a greve e acelerou-se o processo de entrega das funções por partes dos gestores.

O Comando Nacional de Greve/Sindicatos-FENASPS conclama todos os colegas a manterem a greve e agir com a mais absoluta tranquilidade.

Temos medidas jurídicas sendo preparadas pela nossa assessoria jurídica e tempo para reverter em termos políticos os ataques que estamos sofrendo.

Estamos perto da vitória e o Comando Nacional de Greve prepara atividades em Brasília seja na Direção Central do INSS, MPS, Planejamento e Congresso Nacional visando retomar o processo de negociação.

NÃO DAREMOS NENHUM PASSO ATRÁS SEM O ATENDIMENTO DAS NOSSAS REIVINDICAÇÕES! NOSSO MOVIMENTO É LEGÍTIMO E PLENO DE ENERGIA!

Brasília, 17 de agosto de 2015


COMANDO NACIONAL DE GREVE

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Relatório da Reunião com DGP/INSS – Sobre o Desconto de Salários

Relatório da Reunião com DGP/INSS, no dia 14 de Agosto – Sobre o Desconto de Salários
Em reunião, realizada na manhã desta sexta-feira, 14, com o Diretor Gestão Pessoas DGP/INSS) José Nunes Filho, com representantes do Comando Nacional de Greve da FENASPS foi questionado o posicionamento da gestão a respeito da não efetivação dos cortes de ponto até que os mesmos fossem debatidos e formalizados em acordo de greve.
Em reunião, realizada na manhã desta sexta-feira, 14, com o Diretor Gestão Pessoas DGP/INSS) José Nunes Filho, com representantes do Comando Nacional de Greve da FENASPS foi questionado o posicionamento da gestão a respeito da não efetivação dos cortes de ponto até que os mesmos fossem debatidos e formalizados em acordo de greve.
Segundo Nunes, o desconto faz parte de um trâmite normal, considerando que não houve trabalho executado no mês de julho em virtude da greve e que não houve acordo e negociação com o planejamento.
Ainda segundo o DGP, como esta sexta, 14, foi o último dia para fechamento da folha por parte dos RH´s gerenciais e homologação a ser feita pela direção central até 18 de agosto, seria feita a formalização dos pontos com o código 137 e encaminhamento ao Ministério do Planejamento (MPOG) para posterior desconto integral dos dias parados.
Nunes também falou que há possibilidade de alteração pelo INSS até terça-feira, 18, e pelo MPOG até dia 21. Complementou dizendo que a qualquer momento da negociação o Planejamento pode alterar a folha de pagamento.
O CNG avalia que, claramente, a atitude da direção central contradiz todas as declarações feitas pelo referido diretor no sentido de que só entrariam no mérito dos descontos dos dias parados num contexto de negociação da greve, demonstrando mais uma intransigência, utilizando a ameaça do corte de ponto como mecanismo de coerção e soberba, desrespeitando nitidamente os princípios fundamentais do direito de greve como ferramenta elementar na luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho, reajuste digno e capacidade de organização como classe trabalhadora. O INSS utiliza a ameaça do corte para que sejamos impelidos a assinar um acordo de greve rebaixado.
Vale lembrar que a mesma direção utiliza-se de uma prática covarde, na medida em que não assume papel administrativo necessário para comunicação formal com as Seções Operacionais de Gestão de Pessoas (SOGPs), orientando o desconto dos dias parados, desrespeitando claramente o direito de greve em si, ao mesmo tempo em que pratica a ilegalidade do instrumento de coerção; desrespeita a Lei de Greve quando se nega a formalizar proposta escrita oriunda das reiteradas negociações com os ministérios do Planejamento, da Previdência Social e presidência do INSS, transformando o mecanismo de negociação em si em ferramenta de opressão aos trabalhadores.
Questionado sobre a autonomia do INSS em efetivar algumas reivindicações especificas dos trabalhadores, Nunes se fez incapaz de dar posicionamento, delegando ao Ministério do Planejamento a responsabilidade pelas negociações específicas e gerais, num jogo de informações que coloca mais uma vez os servidores numa delicada e perigosa situação, transformando a negociação em um instrumento de pressão.
Solicitamos a intervenção dele e da presidente do INSS no MPOG, já que em última audiência realizada nos foi dada a semana de 17 a 21 de agosto como momento de entrega de nova proposta de negociação entre o movimento grevista e governo, onde o Nunes se comprometeu a intermediar o diálogo com a direção central nesse sentido.
Utilizamos o momento para questionar o posicionamento material da direção a respeito da codificação de greve dos servidores cedidos e fixados, agora codificados com falta injustificada. Por isso, solicitamos formalização de comunicado aos órgãos específicos onde esses servidores estão lotados.
A resposta foi a reprodução da posição anterior (conforme Informativo XX), onde o referido diretor vê dificuldade em tratar de servidores cedidos, na medida em que pertencem a outros órgãos e com relação aos fixados reproduziu a intermediação feita, sem entretanto apresentar nenhuma formalidade.
O DGP solicitou à federação que especifique os casos pontuais de servidores que estão nessa situação e assim tratar caso a caso a demanda apresentada. Conforme Informativo n° 031 do CNG da Fenasps, esclarecendo a situação dos descontos e orientação aos comandos estaduais, solicitamos encaminhamento imediato de quaisquer documentos que formalizem os cortes de ponto pela direção central, superintendências e gerências executivas, para que efetivamente subsidiem as respostas administrativas e legais a serem dadas pela FENASPS.
O CNG informa que a Assessoria Jurídica da Fenasps já peticionou o Embargo de Declaração, referido no Informativo n° 030 do CNG da Fenasps.
NO DIA 18 DE AGOSTO, ORIENTAMOS À REALIZAÇÃO DE ATOS UNIFICADOS NOS ESTADOS COM SPFS E OUTROS SETORES DE TRABALHADORES EM GREVE.
FORTALECER OS COMANDOS ESTADUAIS DE GREVE E RESPONDER SOMENTE ÀS ORIENTAÇÕES OFICIAIS DO COMANDO NACIONAL E ESTADUAIS!
NENHUM PASSO ATRÁS:
MANTER E AMPLIAR A GREVE!
Brasília, 14 de agosto de 2015

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Análise Jurídica - CUMPRIMENTO DA DECISÃO LIMINAR PROFERIDA PELO STJ NA PETIÇÃO Nº 10.946/DF

ORIENTAÇÃO DA FENASPS AOS SINDICATOS FILIADOS E SERVIDORES ACERCA DO CUMPRIMENTO DA DECISÃO LIMINAR PROFERIDA PELO STJ NA PETIÇÃO Nº 10.946/DF, REFERENTE À GREVE DO INSS

No dia 5 de agosto, o INSS ingressou com ação no Superior Tribunal de Justiça, a qual foi autuada sob Petição nº 10.940/DF, pleiteando, em síntese, a concessão de medida liminar para que fosse estabelecido percentual mínimo de servidores em atividade, a fim realizar os serviços essenciais e inadiáveis. O pedido do INSS foi para que 87% dos servidores que trabalham nos setores responsáveis pelo cumprimento de ordens judiciais e realização de cálculos, e 70% nos demais setores, permanecessem em atividade.

Importante destacar que o pedido judicial do INSS não visa discutir a legalidade ou ilegalidade da greve, o que demonstra reconhecer que as entidades sindicais cumpriram com todos os requisitos formais exigidos em lei para sua realização.

No início da noite do dia 10 de agosto de 2015 (segunda-feira), a liminar foi concedida parcialmente pela Relatora do processo no STJ, Ministra Regina Helena da Costa, a qual inicialmente discorreu sobre o direito de greve, reconhecendo ser um direito dos trabalhadores, mas manifestando o entendimento de que os serviços essenciais devem ser mantidos.

Seguindo a lógica acima exposta, entendeu a Ministra que não poderia deferir integralmente o pedido do INSS sob pena de inviabilizar o exercício do direito de greve, determinando que: “... sejam mantidas no trabalho, enquanto perdurar a paralisação, equipes de trabalho com no mínimo 60% (sessenta por cento) dos servidores nas gerências executivas, nas superintendências regionais e na direção central, bem como nos setores responsáveis pelo cumprimento de determinações judiciais e atividades correlatas, sob pena de multa diária de R$ 100.000,00 (cem mil reais) pelo descumprimento, a ser suportada pelos requeridos.” Não foi deferido o pedido do INSS para responsabilidade solidária dos servidores grevistas pelo eventual pagamento da multa, no caso de descumprimento da ordem judicial.

Segundo afirmado pelo INSS na petição inicial da referida Petição nº 10.946/DF, a greve, apesar de forte, estaria contando com a adesão de aproximadamente 30% (trinta por cento) dos servidores em todo o País, o que significa dizer que, no entendimento da instituição, a decisão liminar já vem sendo cumprida com certa folga.

Considerando que a FENASPS não tem poderes de gestão sobre o INSS, não detendo as informações necessárias quanto às lotações e quantitativos de servidores em cada setor, considerando que o INSS, até essa data, não respondeu aos pedidos de audiência formulados pela FENASPS para tratar do assunto, será reiterado, pela segunda vez, o pedido de audiência com a Direção Nacional do Instituto.

Não obstante, a FENASPS, desde logo, orienta os Sindicatos filiados e os servidores envolvidos no movimento paredista a darem cumprimento à decisão judicial emanada do STJ, nos estritos termos em que foi proferida, cuja parte dispositiva foi reproduzida na íntegra linhas atrás, nem que para isso tenham que pedir audiência aos órgãos locais do INSS para tratarem desse assunto, ou seja, como dar cumprimento à ordem judicial.

Brasília, 13 de Agosto de 2015

Relatório do Comando Nacional de Greve 13/08/2015


O Comando Nacional de Greve e Assessoria Jurídica da Fenasps reuniram-se novamente nesta quinta-feira, 13 de agosto, para tratar de dois eixos principais: o memorando circular n° 1, do INSS – que interpretou a liminar do STJ que impõe o atendimento mínimo nos locais de trabalho – e o boato sobre o corte de ponto.

Segundo a Assessoria Jurídica, o memorando é uma interpretação unilateral e imprecisa da liminar do STJ, impondo para cumprimento, sem chamar a Fenasps para negociar.

A Assessoria Jurídica da Fenasps entrará imediatamente com um Embargo de Declaração para esclarecer a liminar.

CONFIRA AQUI a íntegra do Informativo n° 030 do Comando Nacional de Greve da Fenasps (CNGF).

CONFIRA AQUI a nota da Assessoria Jurídica da Fenasps acerca do cumprimento da decisão liminar do STJ.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Servidores do INSS protestam em frente ao Ministério do Planejamento

Grupo reivindica reajuste salarial de 27% e abertura de concurso.
Federação estima presença de 2 mil servidores no ato; PM, 700.
Isabella CalzolariDo G1 DF
Servidores do INSS durante protesto em Brasília (Foto: Isabella Calzolari/G1)Servidores do INSS durante protesto em Brasília (Foto: Isabella Calzolari/G1)
Servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ligados à Federação de Sindicatos da Saúde, Previdência e Trabalho (Fenasps) fazem desde a manhã desta terça-feira (11) um ato em frente ao Ministério do Planejamento, no centro de Brasília.  O grupo reivindica reajuste salarial de 27%, abertura de concurso, melhorias na condição de trabalho e unificação do turno de 30 horas semanais para todos os funcionários.
A manifestação também reúne servidores da Saúde e do Trabalho. De acordo com a federação, cerca de 2 mil pessoas de 15 estados participam do protesto. A Polícia Militar estimatima a presença de 700 pessoas.
Diretor da entidade, Hélio de Jesus afirma que o grupo quer uma reunião com um representante do Planejamento. "Tanto os colegas do INSS quanto o da Saúde e do Trabalho estão em greve desde 7 de julho e não houve uma negociação concreta até agora", declarou. "Estamos aguardando o secretário Sérgio Mendonça,  que ficou de nos receber hoje."
Os servidores da Previdência Social entraram na quinta semana de greve no DF. De acordo com o Sindprev, sindicato que representa a categoria, todas as 19 agências da capital do país paralisaram as atividades. O sindicato informou que só estão sendo realizados atendimentos médicos e reagendamentos em algumas agências.
A diretora do Sindprev do Espírito Santo, Marli dos Reis, disse que o ato visa pressionar o governo. "Nosso patrão está aqui em Brasília,  então viemos para cá. O governo não está atendendo nossas reivindicações e não está apresentando propostas, então essa é uma forma de forçar o governo a resolver a nossa pauta."

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Governo ingressa com ação no STJ contra a greve no INSS

A greve dos servidores do INSS que completou um mês no último dia 7, enfrenta paralisação em todos os estados, com adesão de 75% de todo quadro funcional, já incomoda muito o governo, pois sofre pressão de muitos prefeitos e governadores que alegam depender dos recursos advindos de aposentadoria, pensões e licenças para manter a economia de pequenos municípios em pé. Por isso, sentindo-se pressionado, o governo, através da AGU - Advocacia Geral da União ingressou, na última quinta-feira, com ação judicial no Superior Tribunal de Justiça em que pede a determinação de contingente mínimo de 87% nas questões judiciais e de 70% nas agências (APS).


 (Foto: Fenasps)
A AGU entende que o serviço do INSS é considerado essencial porque trata da subsistência de pessoas pobres e que dependem unicamente da Previdência Social para se alimentarem e a seus familiares. Para a Cntss, entidade que congrega parte dos grevistas, “não é cabível uma medida como esta tomada pelo governo federal. O Brasil é signatário da Convenção 151 da OIT – Organização Internacional do Trabalho, que versa sobre as relações de trabalho na administração pública. Ao invés de se valer de medidas antigreve como a que vemos com este exemplo dado, o governo deveria dialogar sobre a regulamentação do direito à greve e à negociação coletiva no setor público. Estes são pontos presentes na pauta de reivindicações da categoria para a campanha salarial unificada deste ano. A CNTSS/CUT lembra que este não é o primeiro movimento grevista a ter alcançado tamanha adesão e que, por conseguinte, levou o governo a tomar medidas duras. Foram momentos difíceis, mas que desencadearam vitórias para a organização dos trabalhadores. É preciso continuar o processo de mobilização em todo o país e também de conscientização da sociedade. Os direitos dos servidores devem ser respeitados, assim como o de garantir melhorias na estrutura de atendimento á população. Já a outra entidade representativa dos servidores do INSS, a Fenasps, alega que “esse é um governo autoritário e que se move avesso ao diálogo e impregnado de soberba. A sua natureza é atacar os trabalhadores e proteger os interesses dos patrões. Ao invés do diálogo, o governo impôs sua visão pela força, não aprendeu que foi esse tipo de atitude que promoveu a revolta em cada um de nós. Se o pleito do INSS for requerer a ilegalidade da greve, lembramos a todos os servidores, que cumprimos todos os requisitos legais previsto em legislação. Quem não é justo e parece não ter legitimidade é o governo Dilma. Um governo que nada mais tem feito nesses primeiros sete meses de 2015 do que provocado índices de desemprego crescentes, restrição do acesso da população a direitos sociais como o seguro-desemprego, FIES, pensões, minha casa minha vida, etc. Esse é um governo que não tem vergonha em vetar o reajuste das aposentadorias e pensões pelo salário mínimo, nem condenar o trabalhador a morrer trabalhando, pela adoção da fórmula 85/95”. A relatoria da ação da AGU/INSS, está a cargo da ministra Regina Helena Costa, da 1ª Turma/STJ que deve analisar o pleito do governo até a quarta-feira, 12 de agosto.



Bolo marca "aniversário" de um mês da greve dos servidores do INSS no Recife

Independente desta ação, os grevistas aguardam negociação com o ministério do Planejamento nestes dias 11 e 12 de agosto, quando esperam receber proposta concreta sobre suas reivindicações. Já a assessoria do Ministério do Planejamento não confirma audiência sobre a greve nesta semana, mas que poderá haver reuniões segundo a urgência de cada setor.
Ato nesta manhã
Os servidores do INSS, base da Fenasps, estão concentrados em frente ao prédio da Direção do INSS, em Brasília, cobrando uma posição sobre a pauta específica que pede a incorporação das gratificações, concurso público em caráter emergencial e plano de carreira. Não recebemos confirmação se os grevistas serão recebidos pela presidente do INSS, Elisete Belchiol ou por outro membro da direção. Haverá grande ato pela esplanada dos ministérios nesta terça 11 de agosto com caravanas vindas de todo o país. (FONTE: ÚLTIMO SEGUNDO)

Servidores do INSS completam um mês parados e decidem continuar em greve
Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em São Paulo decidiram continuar em greve por tempo indeterminado. Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência em São Paulo (Sinsprev), Thiago Alves Dias, o resultado da assembleia desta tarde já era esperado, tendo em vista que o governo federal não apresentou proposta. A greve completa hoje (8) um mês.
“A gente esperava uma proposta esta semana, pelo menos para parte da pauta, mas não houve nenhuma formalização. Foi uma semana de banho-maria. Esperamos avançar na semana que vem”, afirmou Dias. Segundo o sindicato, cerca de 80% dos servidores aderiram ao movimento. O Ministério da Previdência, por sua vez, estima em 21,7% os grevistas. O órgão informou, ainda, que são 32.487 servidores da carreira do seguro social.
Os trabalhadores pedem reajuste de 27,3%, referentes a perdas salariais desde 2010. “O governo ofereceu 21% divididos em quatro anos, mas foi rejeitado por todos os servidores federais. Não cobre nem a inflação”, afirmou Dias. Eles pedem também a incorporação de gratificações, melhores condições de trabalho e concurso público. “Cerca de 70% do salário é em gratificação, que não vai na aposentadoria. Metade dos servidores que já poderiam se aposentar não o fazem por causa da redução salarial”, explicou.
Segundo a assessoria de imprensa do Ministério do Planejamento, não há novidades na negociação, e a pasta mantém o posicionamento da última reunião com a categoria, ocorrida no dia 30 de julho. De acordo com a pasta, durante o encontro, houve “avanços significativos em quase todos os pontos específicos da carreira colocados na mesa de negociação”.
Não houve acordo, no entanto, em relação ao índice de reajuste proposto. “Isso é algo completamente inviável, considerando a conjuntura econômica que o país atravessa", disse o secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, que aposta em um acordo. Ele alertou, entretanto, que o governo não abrirá mão das diretrizes da política econômica, incluindo o ajuste fiscal.
Em comunicado divulgado ontem (6) à noite, o INSS informou que entrou na Justiça com um pedido para que o atendimento seja garantido em todas as unidades do instituto e reforçou que tem orientado as agências e a central de atendimento para reagendar os segurados que não foram atendidos devido à paralisação. O INSS informou ainda que considerará a data originalmente agendada como data de entrada do requerimento para evitar prejuízos financeiros nos benefícios. (FONTE: CAMILA MACIEL, NÁDIA FRANCO – AGÊNCIA BRASIL)

INSS 2015: greve deve acelerar abertura do concurso
Desde o último dia 7 de julho, há mais de  30 dias, os servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) estão em greve para reivindicar um reajuste salarial de 27,6%, além de celeridade na abertura do novo concurso público do órgão. Pois, segundo o movimento, o número de servidores atual é insuficiente para dar um atendimento de qualidade à população.
Segundo informações divulgadas pelo Comando Nacional de Greve (CNGF) da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), o índice de paralisação é de 85% do INSS, com a presença do movimento paredista em 26 estados e no Distrito Federal.
Já o último balanço sobre a greve publicado pelo INSS aponta que 18,1% de suas unidades estão com as portas fechadas, e mais de metade, 880 das 1.605 agências do instituto, atendem parcialmente. Informações publicadas no site do órgão afirmam que "o INSS entende que os serviços previdenciários são essenciais e que a interrupção do atendimento nas suas unidades acarreta prejuízos a toda a população".
O INSS tem até o dia 29 de dezembro de 2015 para publicar o edital de seu novo concurso público. Isso porque a autorização (portaria nº 251) para abertura de 950 vagas de técnico e analista foi concedida pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) no último dia 29 de junho e estabelece um prazo de até seis meses para que o edital seja lançado.
No entanto, a greve dos servidores pode fazer com que o edital seja lançado antes desse período. A assessoria de imprensa do INSS informou que já está elaborando o projeto básico do concurso e que, assim que esta etapa for concluída, a empresa organizadora será selecionada.
O INSS afirmou também que tanto as 800 vagas destinadas aos técnicos, quanto as 150 oportunidades para analistas "serão destinadas à lotação nas Agências da Previdência Social, nas diversas regiões do país". No momento, o INSS conclui o mapeamento interno necessário à identificação daquelas localidades com maior carência de pessoal para fazer a distribuição das vagas. 
A expectativa é de que sejam abertas oportunidades para São Paulo e diversos outros Estados, como ocorreu nos últimos concursos do INSS, que aconteceram em 2012 e 2013. (FONTE: CAMILA DIODATO E YAHELL LUCI LIMA – JC CONCURSOS – UOL)

Ministérios do Planejamento e Previdência serão alvo da Lava Jato
Segundo informações do delegado Márcio Anselmo, integrante da força-tarefa da Lava Jato, existem suspeitas de que a Consist Informática teria efetuado pagamento de propina para a obtenção de contratos nos dois ministérios
Os investigadores da Operação Lava Jato vão começar a investigar a possibilidade de que ocorreram desvios de recursos e pagamento de propina em contratos executados pelos ministérios do Planejamento e Previdência. A informação é do jornal O Globo, desta segunda-feira (10).
De acordo com o delegado da Polícia Federal, Márcio Anselmo, um dos integrantes da força-tarefa da Lava Jato, o empresário Pablo Kipersmit, presidente da Consist Informática, disse, durante depoimento prestado na semana passada, que pagou à Jamp de Milton Pascowitch R$ 10,7 milhões para obtenção de contratos de assessoria no Ministério da Previdência. Kipersmit foi uma das pessoas presas durante a 17ª fase da Lava Jato, ocorrida na semana passada.
“O contrato foi de fachada, e Pascowitch teria facilitado os contatos da Consist com a Previdência. O que nós sabíamos, no entanto, é que a Consist tinha relações com o Ministério do Planejamento. Por isso, estamos tentando mapear a origem do dinheiro da Consist”, disse o delegado ao jornal O Globo.
Além disso, o Ministério Público Federal (MPF) e a PF acreditam que a Consist foi escolhida, por meio de dispensa de licitação, para gerir o sistema de pagamentos consignados de servidores federais. Essa escolha ocorreu em 2010, após acordo entre o Ministério do Planejamento e Gestão com a Associação Brasileira de Bancos (ABBC) e o Sindicato das Entidades Abertas de Previdência Privada (Sinapp). A escolha teria sido facilitada após pagamento de R$ 10,7 milhões ao ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.
Atualmente, a Lava Jato já detectou desvios de recursos no Ministério da Saúde e principalmente nas estatais controladas pelo Ministério de Minas e Energia, como a Petrobras e a Eletrobras. (FONTE: CONGRESSO EM FOCO)

Manifestações de rua do próximo domingo podem selar futuro de Dilma
Apesar da fragilidade da presidente, especialistas avaliam que oposição não foi capaz de formular solução própria
Depois de uma semana que começou com a prisão de José Dirceu e terminou com um panelaço durante o programa do PT na televisão, o país busca o melhor ângulo para tentar enxergar o que virá com as manifestações de rua contra o governo convocadas para o próximo domingo (16). A sustentação de Dilma Rousseff na Presidência da República parece cada vez mais frágil, e a sensação é de que ela só não foi afastada do cargo porque seus muitos opositores são incapazes de formular uma solução para a crise política. “As manifestações podem consolidar a sensação de que ela (Dilma) deve sair, mas não está claro para a elite o que fazer”, observa o cientista político Luiz Domingos Costa, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Emerson Cervi, cientista político e também professor da UFPR, concorda com Costa em relação às dificuldades da oposição a Dilma para apresentar um caminho alternativo à manutenção da presidente no cargo. “A oposição não sabe o que fazer. Na semana passada, estavam se unindo em torno do Michel Temer e do PMDB. Depois, o PSDB defendeu a realização de novas eleições para que o Temer não assuma a Presidência. Só que fazer novas eleições incluiria o Lula na disputa, e já tem gente no PSDB achando que isso pode ser desastroso”, analisa.
Para Luiz Domingos Costa, os reflexos das manifestações do dia 16 de agosto dependerão do número de manifestantes, mas principalmente do que for definido pelas elites partidárias. “O PSDB entendeu tardiamente que o impeachment, se ocorrer, será um empecilho para que eles assumam posição de destaque. O PMDB estará na frente e já governando. Novas eleições dariam um verniz de respaldo popular ao afastamento de Dilma. Mas o impeachment não está plenamente colocado, depende do que acontecer em agosto, mês do cachorro louco”, afirma.
Manifestações de rua são legítimas e importantes para o aperfeiçoamento da democracia, mas são menos eficientes que a política institucional para fazer mudanças reais, alerta Eduardo Soncini de Miranda, mestrando em Ciência Política na UFPR. “As instituições estão aí justamente para evitar o cenário de briga de rua. O resultado eleitoral é sempre muito importante de ser lembrado. São as instituições que detêm o poder. Apenas manifestações não desafiam o poder eleito legitimamente. É preciso ação política institucional”, diz.
Miranda cita os protestos de servidores públicos estaduais contra as mudanças na Paranaprevidência e os reajustes salariais abaixo da inflação. Muita gente na rua e a violência generalizada não impediram que as medidas contra os servidores fossem aprovadas na Assembleia Legislativa. “As manifestações contra o governo estadual não resultaram nas mudanças desejadas, devido à baixa adesão institucional daquelas reivindicações”, afirma.
Conflitos devem se manter até setembro, dizem cientistas políticos
A despeito do afastamento ou não de Dilma Roussef da Presidência da República, é certo que os conflitos políticos continuarão neste ano, talvez com novos personagens, avaliam os cientistas políticos ouvidos pela Gazeta do Povo. “Esse cenário deve-se à dificuldade da oposição de se apresentar como alternativa ao que ela mesma rechaça: corrupção e má gestão. Há pouco tempo, muitos políticos se alinharam a Eduardo Cunha como solução dos problemas do atual governo. Hoje, fogem dele e buscam outras maneiras de se apresentar”, observa o cientista político Eduardo Soncini de Miranda, mestrando em Ciência Política na Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Emerson Cervi, cientista político e professor da UFPR, vê um clima político tenso pelo menos até setembro, quando o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve entregar à Justiça a denúncia contra os políticos investigados na Operação Lava Jato. “Temos nesse momento a manipulação da mídia pelo grupo político do Eduardo Cunha, para desestabilizar ao máximo o governo e evitar que ele seja denunciado pelo Janot. A partir do momento em que o Janot entregar a denúncia ao Judiciário, a desestabilização do governo deixará de fazer sentido. No momento seguinte, a Câmara aprovará todo o ajuste fiscal e a crise se dilui”, projeta.

Dificilmente Dilma terminará seu mandato, mas as saídas para a crise não estão claras, opina Luiz Domingos Costa, também professor da UFPR. “A relação vai se desgastando até um dos lados dizer: não quero mais. Mas não sabemos como será o fim dessa relação”, afirma. “Depende se Temer vai apoiar Cunha ou isolá-lo; se, no PSDB, Alckmin vai prevalecer sobre Aécio ou não. A crise é tamanha que um fato isolado pode alterar todo o processo político.” (FONTE: LUIS LOMBA – GAZETA DO POVO)

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Apesar de ter declarado que “suporta a pressão”, a presidente Dilma já teria preparado uma carta-renúncia. Fontes do Palácio do Planalto garantem que a redação da carta não foi um ato solitário, como é comum nesses casos: Dilma teria contado com a ajuda de dois dos seus ministros mais próximos, Aloizio Mercadante (Casa Civil) e José Eduardo Cardozo (Justiça), apesar de ambos serem contrários à ideia.
Confirmada a renúncia de Dilma, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) assumiria imediatamente o comando do Executivo.
Além da renúncia, há outras hipóteses para a saída de Dilma: ação na Justiça Eleitoral e representação da oposição por crime financeiro.
A ação eleitoral por financiamento ilegal de campanha pode culminar no cancelamento do registro da chapa. Assim, cairiam Dilma e Temer.

Se prosperar a representação da oposição na Procuradoria-Geral da República por crimes financeiros, Dilma também poderia ser cassada. Leia mais na Coluna Cláudio Humberto

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

NOTA AOS TRABALHADORES DO SEGURO SOCIAL E À SOCIEDADE BRASILEIRA!




O Comando Nacional de Greve/FENASPS acaba de tomar conhecimento de que o Governo ingressou no Superior Tribunal de Justiça (STJ) com uma ação contra o nosso movimento. O processo está registrado sob o número 2015/0189829-9, e pode ser consultado no site do STJ, no campo "número de REGISTRO no STJ", conforme reprodução acima.

Não estamos surpresos, como não pode estar nenhum trabalhador que conhece o dia-a-dia no INSS. Esse é um governo autoritário e que se move avesso ao diálogo e impregnado de soberba. A sua natureza é atacar os trabalhadores e proteger os interesses dos patrões.

CONFIRA AQUI a íntegra do Informativo n° 024 do Comando Nacional de Greve da Fenasps (CNGF).

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Relatório da Audiência realizada no MTE



A greve nacional chega à quinta semana, com força total nos estados AC, AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RS, RO, RR, SE, SC, SP e TO. Nesta segunda-feira, 3 de agosto, a Fenasps participou de uma reunião na Secretaria Executiva do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Na ocasião, os representantes da FENASPS, Cleuza Faustino (MG), Ana Dal Lago (RS), Hélio de Jesus (PR) Maria Noemi (SP), Júlio e Dóris (RS), discutiram as reivindicações da categoria, relacionadas no link abaixo, com o secretário executivo do MTE, Francisco Ibiapina, e o coordenador-geral de Recursos Humanos (RH) deste ministério, Luiz Eduardo Lemos.

CONFIRA AQUI a íntegra do Informativo n° 22 do Comando Nacional de Greve da Fenasps (CNGF).

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

CNGF DISCUTE PLANO DE AÇÃO VINCULADO A MELHORIAS NAS CONDIÇÕES DE TRABALHO NO INSS

Trabalhamos sem infraestrutura necessária, sem sistemas adequados e com carência de pessoal.
O trabalho nas APS é prejudicado pela falta de treinamento, normas confusas e rotinas de trabalho que desequilibram a relação quantidade e qualidade.

No INSS, a única ferramenta de gestão utilizada é a punição dos servidores. Por exemplo, se não cumprida a meta do IMA/GDASS, os trabalhadores são penalizados; se eles não cumprem as sete metas do REAT, perdem a jornada de trabalho. 

Chegamos ao absurdo de nossos erros cometidos por força dessa péssima organização do trabalho terem sido imputados ao servidor do INSS pela IN 74, com graves prejuízos não só ao salário dos trabalhadores como ao seu patrimônio.

Por isso, o Comando Nacional de Greve da FENASPS (CNGF) tomou como tarefa buscar junto à Direção do INSS solução para os problemas que os servidores enfrentam. A categoria quer discutir os processos de trabalho, os tempos dos procedimentos que realizam no INSS, debater as metas e os índices.

Vale lembrar que na reunião que realizamos com a Diretoria do INSS, no dia 22 de julho, além de mais uma vez termos reapresentado a nossa pauta específica de reivindicações, exigimos soluções para essas questões.

Assim, a presidente do INSS propôs a realização de duas reuniões: uma para discutir a Instrução Normativa 74 e outra para discutir metas e índices.

A reunião da IN 74 teve avanços conforme os informativos anteriores do Comando Nacional de Greve. Já na reunião das metas e dos índices, a Fenasps de imediato se deparou com a tentativa dos representantes da Diretoria do INSS em discutir apenas a flexibilização do REAT, ou seja, tinham como objetivo diluir a nossa reivindicação de solução da carga horária de 30h para todos por meio da inscrição desse direito na Carreira do Seguro Social, ou através da aplicação sumária sem pré- requisitos ou exigência via Decreto Presidencial do turno ininterrupto.

 Para o CNGF, a discussão das 30h se dá em nível ministerial, com Planejamento, com a Previdência e a presidência do INSS, utilizado o debate para discussão do processo de trabalho em si com foco para desconstruir o atual o modelo vigente expondo as suas falhas.

Conseguimos com essa exposição demonstrar a falência do atual sistema de gestão do INSS, e que a metodologia impositiva e unilateral do Instituto desprovida da realidade dos ambientes de trabalho não podem mais ter continuidade. Forçamos o debate da necessidade de as metas e índices refletirem a realidade do local de trabalho; sem mais mascarar números (nos moldes do anexo).

Para concretizar a fixação dos tempos e oferta de serviços arrancamos agora, fruto da Greve, instituição de Comitê com formação paritária de votos assim disposto: três servidores de APS eleitos por seus pares, três representantes do Governo e um sétimo voto com igual peso destinado a representação sindical. Isso é um primeiro esboço que será concretizado em momento posterior no conjunto das pautas de Negociação da Greve.

Ressaltamos novamente a importância da união e coesão dos trabalhadores, para se manterem firmes na greve. As conquistas não virão sem o fortalecimento e a ampliação da greve, realizando mobilizações, manifestações de rua, dentre outras atividades.

 Agora não é hora de recuar!

 Brasília, 31 de julho de 2015


CONFIRA AQUI a íntegra do Informativo n° 020 do Comando Nacional de Greve da Fenasps (CNGF).

CONFIRA AQUI o relatório anexo ao Informativo 020 do CNGF.